A quadrilha presa na manhã desta sexta-feira (17) nas cidades de Campina Grande e João Pessoa movimentou mais de R$ 1 milhão. Além da Paraíba, o grupo agia nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia.
segundo o delegado, o grupo era investigado há três meses e pelo menos 50 pessoas ainda podem ser presas nos próximos dias.
A quadrilha era comandada pelo funcionário público municipal do Centro Social Urbano, José Carlos Frazão.
Como responsável pela emissão de documentos de identidade no órgão, ele tinha acesso a fichas e cédulas em branco e 'criava' números de Registro Geral (RG) e distribuia entre 'laranjas', que vendiam os documentos falsos por até R$ 200.
Na residência, foram apreendidos vários veículos importados, que custavam até R$ 90 mil, e móveis de luxo na ordem de até R$ 100 mil. O grupo é acusado de estelionato, corrupção passiva e ativa, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, entre outros crimes.
Operação
operação conjunta entre as polícias Civil, Rodoviária Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público foi nesta sexta-feira (17) em João Pessoa e Campina Grande. Foram cumpridos 17 mandados de prisão, apreendidos 20 veículos, além de armas, munição e mercadorias como televisores de LCD e aparelhos eletrônicos.
Denominada ‘Operação Delivery’, a operação prendeu 3 na Capital e 14 em Campina Grande. Foram mais de 160 policiais participando das ações.
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