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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Testemunhas de defesa e acusação prestaram depoimento no caso F.Gomes

o juiz Luiz Cândido Villaça iniciou a audiência de instrução e julgamento. A sessão, marcada para às 9h, foi iniciada com uma hora e 12 minutos de atraso. No período da manhã, depuseram ao juiz parentes de F. Gomes e o delegado Márcio Delgado Varandas.

A viúva de F. Gomes, Maria Eliene de Queiroz Gomes; o cunado dele, Ronaldo Santiago da Silva; e os irmãos Jucileide Medeiros Gomes e Ilmo Medeiros Gomes de falaram na condição de declarantes. Já Márcio Delgado, que comandou as investigações sobre a morte do radialista, foi arrolada como testemunha.

À tarde, os depoimentos foram retomados com o soldado PM Joaci de Medeiros Lopes. Foi ele quem, minutos após a morte de F. Gomes, flagrou Dão fugindo do local do crime. Graças a ele é que a polícia conseguiu chegar ao autor do assassinato, que acabou confessando a autoria menos de 24 horas após matar F. Gomes.

Além dele, depuseram: Anna Santana Medeiros de Oliveira (mulher de Dão), Francisco de Assis dos Santos (moto-taxista), Francisco Elias Neto, Sidney Silva (radialista), Irapuan Monteiro Saldanha (amigo de Dão), Luana Karine Gomes de Lima (sobrinha de Lailson Lopes), Genildo Candido de Souza, Arginaldo Gomes de Almeida (moto-taxista), Luiz da Anunciação Lopes (pai de Lailson Lopes), Gilson Neudo Soares do Amaral (pastor evangélico, sócio de Lailson), George David Leao (delegado de Polícia Civil) e Alexsandro Santos (sargento da PM).

Por volta das 18h30, o juiz Luiz Cândido encerrou a sessão e marcou a retomada dela para o próximo dia 11. “Neste dia, vamos colher o depoimento de mais duas testemunhas e ainda fazer os interrogatórios dos dois réus”, falou o magistrado.

As duas testemunhas que serão ouvidas são o atual delegado-geral de Polícia Civil (Degepol), Ronaldo Gomes de Moraes, e o assaltante e traficante Valdir Souza do Nascimento, que seria ouvido por carta-precatória, mas será mesmo trazido da penitenciária de Alcaçuz, onde está preso, para a audiência em Caicó.

Na manhã de ontem, o advogado Rivaldo Dantas disse que Dão mantém a versão de ter agido sozinho no crime. Já a advogada Maria da Penha, reafirmou que o cliente dela, Lailson Lopes, é inocente.

O delegado Márcio delgado teria apontado novos possíveis envolvidos no crime, não como executor mais como pessoa que sabia e acobertou o delito. Sobre esse ponto houve uma discussão entre os advogados Maria da Penha e Rivaldo Dantas que se mostrou irritado com a advogada.

O advogado Rivaldo Dantas, que defende o assassino-confesso do radialista F. Gomes, pode ter envolvimento com o crime. A hipótese foi levantada em um relatório elaborado pelo delegado Márcio Delgado Varandas e encaminhado à Justiça em 23 de março passado. De acordo com um documento,Rivaldo Dantas teria participado do “esquema de acobertamento do delito”.

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