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terça-feira, 5 de julho de 2011

Homem acusado de estuprar e estrangular criança em Coremas é transferido para presídio de João Pessoa (PB)


O coremense Claudimar José dos Santos, conhecido como Capucho, de 32 anos, foi transferido, no final da semana passada, para um presídio de João Pessoa por medida de segurança, conforme apurou a Folha. O homem é acusado de violentar sexualmente e depois matar, por estrangulamento, um menino de apenas 7 anos: Francinilton Ferreira Sobral morava com os pais na Rua Edgar Alves, bairro Cabo Branco, e estava brincando no rio Turbina, quando foi atacado, abusado e morto.

O fato ocorreu na tarde da segunda-feira, 20 de junho, mas o corpo da criança só foi encontrado 48 horas depois por uma equipe de bombeiros. A demora foi resultado da tentativa do acusado de esconder o corpo do menino, dando informações falsas aos bombeiros sobre os locais do rio onde poderiam estar os restos mortais do garoto. Em função disso, ele também foi indiciado por ocultação de cadáver, além de homicídio qualificado e estupro de vulnerável, conforme o delegado Jorge Almeida, que não tem dúvidas de que o crime foi praticado por Capucho. Ele teve a prisão decretada pela Justiça de Coremas a pedido do delegado.

O acusado já havia sido condenado por violência sexual e estava no regime semiaberto. Ele nega o crime, mas, na noite seguinte ao fato, não compareceu à cadeia para dormir. E outra evidência forte contra Capucho é que uma criança que estava na companhia da vítima atestou que o presidiário se encontrava no local junto com eles.

O crime revoltou profundamente a família da criança e os próprios detentos da cadeia local. Temendo que o preso fosse linchado, a Justiça decidiu transferi-lo para um presídio de João Pessoa.

A princípio, a família do garoto e a própria polícia pensavam que o menino tinha sido vítima de afogamento, mas um exame cadavérico apontou violência sexual e estrangulamento como motivação do óbito, o que levou a Polícia Militar a uma ação rápida, resultando na prisão do acusado. Durante a procura pela criança, a mãe, Maria José Ferreira Tomás, descobriu que o menino foi visto com outro garoto nas proximidades do rio Turbina. Ao perguntar ao menor sobre o seu filho, a mulher teve uma surpresa: o garoto disse que ele havia se afogado e apontou Capucho como testemunha do afogamento, mas, de testemunha, ele passou para a condição de acusado. Ao invés de ter procurado a família do seu coleguinha e falado o que ocorreu imediatamente, o menino não disse nada a ninguém e só respondeu quando foi perguntado, o que a polícia classifica como “coisa de criança ou ameaça do criminoso para que o menor não falasse".

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